Milhares de pessoas protestam no centro do Rio contra as reformas do governo federal
Um ato na Praça da Cinelândia, tradicional palco de mobilizações no centro do Rio de Janeiro, reuniu milhares de pessoas e encerrou um dia inteiro de manifestações do Dia Nacional dos Protestos, organizado por centrais sindicais, sindicatos e movimentos sociais.
Os manifestantes protestaram contra as reformas do governo federal: a nova lei trabalhista, que entra em vigor neste sábado, a lei da terceirização e a reforma da Previdência.
Faixas, cartazes, traziam palavras de ordem contra a retirada de direitos. O presidente Michel Temer, o governador do Rio, Luiz Fernando Pezão, e o prefeito do Rio, Marcelo Crivella também foram alvos dos manifestantes.
Uma performance de estudantes da Escola de Teatro Martins Penna, da Faetec, Fundação de Apoio à Escola Técnica, instituição pública que enfrenta problemas com a crise do estado, arrancou aplausos durante a passeata, que seguiu para encerramento na praça da Cinelândia.
O presidente da Força Sindical do Rio de Janeiro, Carlos Fidalgo, avalia que o momento é de união entre as centrais sindicais.
Para o residente da CUT-Rio a reforma trabalhista é inconstitucional e precisa ser anulada.
A estudante de Belas Artes, Isabela Baker, que participava do ato, criticou o que chamou de ataques aos direitos dos trabalhadores por parte da mídia.
A mobilização impactou o trânsito na região e provocou a interrupção do serviço do VLT, Veículo Leve sobre Trilhos. A Polícia Militar reforçou a segurança no local. Até o fechamento dessa matéria, não houve registro de confrontos.