O Exército destruiu nesta quarta-feira cerca de duas mil armas que estavam nos fóruns de Justiça do Rio de Janeiro. A ação aconteceu no Batalhão de Manutenção e Suprimento de Armamento, em Deodoro, na zona norte da cidade. Com a iniciativa, mais de 43 mil armas de diversos tipos e calibres além de quase 360 mil munições foram destruídas no estado do Rio somente este ano.
O arsenal foi apreendido por agentes de segurança pública ou entregues pelos donos na campanha do desarmamento.
O material destruído foi entregue pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro e atende ao previsto no acordo de cooperação técnica firmado no dia 21 de novembro entre o Exército e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ).
Com a assinatura do acordo, estima-se que, até o fim de dezembro, cerca de 100 mil armas de fogo e munição sob a guarda do Poder Judiciário sejam encaminhadas ao Exército para destruição. De acordo com o CNJ, até outubro, mais de 170 mil armas tinham sido destruídas.
Segundo o tenente-coronel Alexandre de Almeida, chefe do serviço de fiscalização de produtos controlados da 1ª Região Militar, cerca de 95% das armas destruídas são provenientes de atividades criminosas. Ele informou que o Exército atingiu a meta de eliminar 100% do armamento disponível para destruição este ano no Rio.
A presidente do CNJ e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, acompanhou a destruição do armamento, mas não discursou e saiu do local sem falar com a imprensa.
