A expectativa de vida dos brasileiros ao nascer, calculada pelo IBGE com dados de 2016, é de 75,8 anos, mas por trás dessa média, estão diferenças regionais, de classe social e de gênero.
A expectativa de vida das mulheres, por exemplo, é superior a dos homens em todos os estados brasileiros.
Para Alagoas e Bahia, a estimativa aponta que as mulheres vivem mais de nove anos a mais do que os homens.
Essa diferença, no entanto, não é simplesmente porque as mulheres são mais saudáveis ou tem uma vida mais confortável.
O IBGE explica a morte violenta de homens jovens reduz a esperança de vida ao nascer da população masculina.
Quem explica é Leila Ervatti, pesquisadora do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.
Os dados foram divulgados pelo IBGE na sexta-feira (1).
Este tipo de informação serve para o governo planejar políticas públicas.
A reforma da Previdência, que está em tramitação no Congresso, tenta estabelecer a idade mínima para a aposentadoria em 65 anos para homens e 62 para mulheres em 2038.
Atualmente, no Maranhão, Alagoas e Piauí, a expectativa de vida masculina é de 66,9 anos.
Leila explica que a esperança de vida deve crescer vagarosamente.
A média nacional de expectativa de vida ao nascer para os homens é de 72,9 anos.
Este ó numero que o governo trabalha atualmente para o cálculo do fator previdenciário.
E a pesquisadora menciona que a reforma da Previdência também não leva em conta das diferenças regionais.