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DF completa um ano de racionamento de água sem previsão do fim do desligamento das torneiras

Um ano de racionamento
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Dayana Vítor
16/01/2018 - 07:45
Brasília

Há exatamente um ano, os moradores do Distrito Federal abastecidos pela barragem do Descoberto tiveram que mudar os hábitos de consumo de água. Economizar passou a ser fundamental, pois começava o racionamento. Em 30 de janeiro de 2017, foi a vez das residências e comércios abastecidos pela barragem de Santa Maria.

 

Para evitar a falta de água, os banhos passaram a ser mais rápidos, a limpeza das casas mais econômicas, a lavagem de roupas menos frequente. Todo esforço resultou em uma economia de 980 litros por segundo em 2017, de acordo a Caesb.

 

Apenas no primeiro semestre do ano passado, os moradores do DF reduziram, em média, 16% do consumo. O SIA (região administrativa de Brasília) foi o campeão de economia. Lá, o consumo caiu quase 20%. No Lago Sul, as casas reduziram as contas em mais de 19%, seguidas por Santa Maria e Lago Norte.

 

Taguatinga, onde a cabeleireira Paula Macedo mora e trabalha, ficou em oitavo lugar na redução do consumo. Os moradores da cidade diminuíram o gasto de água em quase 14% - e Paula fez sua parte.

 

O engenheiro civil da UnB, especialista em recursos hídricos, Sérgio Koide acredita que o racionamento foi um passo importante para a segurança hídrica do DF.

 

Além do corte de 24 horas no fornecimento de água, a Caesb investiu mais de R$ 133 milhões em 12 obras para aumentar a captação dos recursos hídricos no DF. O presidente da companhia, Maurício Ludovice, detalha as medidas.

 

Mesmo após a elevação do nível dos reservatórios no Distrito Federal, que chegaram a 5% em novembro do ano passado, e hoje estão em mais de 30%, não existe prazo para o fim do racionamento.

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