Sete pessoas foram presas em uma operação do Ministério Público de Minas Gerais e da Polícia Civil do Estado para desarticular um esquema criminoso na Câmara Municipal de Belo Horizonte.
Também foi expedido um mandado de prisão contra o ex-vereador Wellington Magalhães, apontado como chefe da quadrilha. Mas ele não foi encontrado pela polícia e agora é considerado foragido.
De acordo com o Ministério Público de Minas, Magalhães direcionou a licitação para contratação de serviços de publicidade para a Câmara, causando prejuízo de mais de R$ 30 milhões aos cofres públicos municipais.
Segundo as investigações, com o dinheiro dos crimes praticados o ex-vereador adquiriu imóveis de luxo, incluindo uma mansão na orla da Lagoa da Pampulha, casas de alto nível em condomínio na Região Metropolitana de Belo Horizonte, além de veículos importados e viagens internacionais.
O Ministério Público afirma que todos os bens e serviços, totalizando quase R$ 5 milhões, foram adquiridos durante o mandato de Wellington como vereador e presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte.
O ex-vereador e a mulher dele foram denunciados pela prática do crime de lavagem de dinheiro.
Nós não conseguimos contato com a defesa de Wellington. A Câmara de Vereadores não se manifestou sobre o assunto até o fechamento desta matéria.