A segunda fase da operação Panóptico Integrada foi deflagrada, nesta terça-feira (24), pelas polícias civil, militar e federal, sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública do Mato Grosso. Treze mandados de busca e apreensão foram cumpridos em vários bairros de Cuiabá.
A operação tenta desarticular facções criminosas que atuam principalmente a partir de presídios. Três pessoas acusadas de participar dessas facções fora dos presídios foram presas.
Diogo Santana, delegado da Gerência de Combate ao Crime Organizado, fala sobre os objetivos das ações de busca e apreensão.
Sonora: “Nós objetivamos o recolhimento de materiais como telefones celulares, computadores e anotações que comprovem o vínculo desses investigados com organizações criminosas. E uma vez identificados eles também são indiciados. Pela lei 2850, eles estão sujeitos a uma pena de até oito ano de reclusão.”
Os investigados pela Operação Panóptico teriam coordenado ou mesmo cometido crimes como tráfico de drogas, atentados a membros e órgãos públicos, crimes patrimoniais, homicídios e explosão de caixas eletrônicos.
O nome da operação, Panóptico, remete a uma estrutura em que seria possível observar a totalidade da superfície interior a partir de um único ponto. O termo foi utilizado por um jurista inglês em 1785 para designar o modelo de penitenciária ideal.