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Caminhoneiros continuam parados em SP; Taxistas e motociclistas cobram redução dos combustíveis

Régis Bittencourt
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Eliane Gonçalves
28/05/2018 - 20:17
São Paulo

Apesar da proposta do governo de reduzir o preço do diesel pelos próximos 60 dias anunciada na noite de domingo, em São Paulo, muitos caminhoneiros permaneciam parados nessa segunda-feira.

 

Os caminhões continuavam ocupando o acostamento e a faixa da direita nos dois sentidos da Regis Bittencourt, a rodovia que liga São Paulo ao sul do país, na altura de Embu das Artes.

 

Caminhoneiros autônomos e empregados repetiam o discurso de que a proposta apresentada pelo governo não resolve, isso porque o  preço do óleo diesel segue alto. Eles também temem retaliações do governo, como conta o caminhoneiro Renato Ezequiel.

 

Além dos caminhoneiros, outras categorias também começaram a semana fazendo protestos. Na Zona Leste da capital paulista, cerca de 200 vans escolares fecharam a avenida Aricanduva pedindo redução nos preços da gasolina e do etanol.

 

Na Zona Sul, o protesto foi dos taxistas. Já em Caieiras, que fica na região metropolitana, todas as saídas da cidade foram fechadas por ônibus e depois motociclistas que também criticavam os preços dos combustíveis.

 

O prefeito de São Paulo, Bruno Covas  que desde a semana passada pede que os caminhoneiros voltem a trabalhar, disse que não é hora de pegar carona nos protestos.

 

Nessa segunda-feira, o transporte público contou com cerca de 60% da frota normal, todas as cirurgias eletivas na rede pública foram suspensas e os serviços de coleta de lixo reciclável foi suspensa. Apesar do rodízio de veículos ter sido suspenso, o fluxo de carros ficou bem abaixo da média de um dia comum.

 

Mesmo assim, não é difícil encontrar quem continua apoiando o protesto, como a secretária Sandra Silva, que há 20 minutos esperava um ônibus para ir até o centro de Taboão da Serra, na grande São Paulo.

 

Segundo o prefeito de Sao Paulo, a cidade conta com combustível suficiente para manter os serviços essenciais de transporte público, serviço funerário, serviço de saúde  e limpeza urbana até essa terça-feira

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