O ato em celebração pelo Dia do Trabalho no Rio de Janeiro ficou concentrado na Praça XV, na região central da capital, e, apesar de reunir cerca de 200 pessoas e não provocar o fechamento de vias, foi acompanhado de perto por agentes do Exército que estão atuando nas ruas do Rio conforme as diretrizes da intervenção federal.
De acordo com o comando conjunto da intervenção, os grupamentos faziam policiamento de rotina não relacionado à manifestação.
O foco do protesto foi a reforma trabalhista, que, na opinião do presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT) no Rio de Janeiro, Marcelo Rodrigues, tem precarizado as relações de trabalho no país.
Os participantes também usaram uma peça de teatro e letras de samba para pedir a liberdade do ex-presidente Luiz Inácio da Silva representado em um boneco gigante.
A vereadora Marielle Franco, assassinada há um mês e meio em um crime ainda não desvendado, também foi lembrada.
Muitos funcionários de empresas públicas como Petrobras, Infraero e a Casa da Moeda também aproveitaram a ocasião para protestar contra as propostas de privatização.
José Maria Rangel, coordenador da Federação Única dos Petroleiros, disse que os trabalhadores não têm o que comemorar no 1º de Maio.
De acordo com a CUT, que organizou o ato, a quantidade de participantes este ano foi menor porque muitas pessoas embarcaram para Curitiba para participar de um ato unificado em solidariedade a Lula na capital paranaense.