Dos mais de 726 mil detentos brasileiros, apenas 2,6 mil estão sob responsabilidade da Justiça Federal, acusados principalmente de tráfico internacional de drogas, falsificação de moeda, lavagem de dinheiro e crimes previdenciários.
A informação é do CNJ – o Conselho Nacional de Justiça, com base no Banco Nacional de Monitoramento de Prisões - um sistema que integra os tribunais brasileiros e permite monitorar, em tempo real, as ordens de prisão expedidas pelo Judiciário, o cumprimento dessas prisões e a soltura em âmbito nacional.
São 2.438 homens e 190 mulheres. Alguns deles estão distribuídos entre 4 presídios federais em funcionamento, o de Mossoró - no Rio Grande do Norte, Porto Velho – em Rondônia, Campo Grande – em Mato Grosso do Sul e Catanduvas – no Paraná.
Juntos esses presídios oferecem 832 vagas para presos federais e de alta periculosidade transferidos a pedido de governos estaduais. No fim do ano passado, a lotação dessas unidades era de 492 presos.
O sistema também mostra que 1.211 mandados de prisão estão em aberto, no Brasil, dos quais 1.207 são procurados e quatro foragidos.