Servidores do Instituto Hospital de Base reclamam de transferência compulsória
Servidores do recém-criado Instituto Hospital de Base reclamam de transferência compulsória para outras unidades hospitalares. Mesmo os técnicos, auxiliares de enfermagem e enfermeiros que optaram por continuar no Base foram comunicados, na véspera, que passariam a trabalhar em outra unidade da Secretaria de Saúde.
É o caso da enfermeira, Karine Leite, que trabalha há quase sete anos no Hospital de Base. Ela optou em continuar na unidade, mas recebeu um comunicado de última hora que deveria se apresentar ao hospital do Paranoá.
A técnica de enfermagem, Cíntia Silva, que trabalha há quatro anos no Base, está na mesma situação. Ela mora em Formosa, Goiás, e foi transferida para a UPA de Sobradinho.
O Sindate - Sindicato dos Auxiliares e técnicos de enfermagem do Distrito Federal orientou os servidores a não comparecer ao novo local de trabalho.
O presidente do sindicato, Nilton Barbosa, afirma que uma lei distrital estabelece a participação da entidade no processo de transferência dos servidores, o que não ocorreu. Ele diz que vai recorrer à justiça.
Em nota, o Instituto Hospital de Base informou que uma lei de 2017 e o contrato de gestão da unidade garantem que a Secretaria de Saúde e o instituto façam o remanejamento dos servidores de forma a atender ao interesse público e às necessidades de saúde da população.