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Justiça manda CSN reduzir despejos de resíduos às margens do Rio Paraíba do Sul

Rio de Janeiro
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Joana Moscatelli
10/08/2018 - 19:05
Rio de Janeiro

A Justiça Federal mandou reduzir o tamanho do depósito de metais pesados às margens do Rio Paraíba do Sul, em Volta Redonda, no Norte Fluminense.

 

O Ministério Público Federal e o Ministério Público do Rio de Janeiro apresentaram ação para a remoção da montanha de lixo que preocupa moradores da região.

 

Segundo o MPF, além da poluição visual e atmosférica, há a incerteza sobre o que teria sido ali armazenado, principalmente nas pilhas de detritos mais antigas, que vêm sendo formadas desde a década de 1970, quando a área começou a funcionar como depósito da CSN.

 

A localização do depósito também é questionada, já que, segundo o MPF, deveria estar a 200 metros do Rio Paraíba do Sul e meio quilômetro da população que já sofre com problemas de saúde, principalmente respiratórios.

 

A decisão da Justiça Federal, em caráter liminar, obriga a CSN e a multinacional Harsco, que administra o depósito, a diminuir a altura das pilhas de resíduos a quatro metros e remover em até 120 diaso volume excedente. 

 

Além disso, as empresas devem apresentar laudo sobre a composição e a toxidade dos resíduos. Em nota, a CSN informou que prestará os devidos esclarecimentos à Justiça.

 

Segundo a Companhia, o depósito funciona há  mais de 20 anos com  as devidas licenças de operação, não havendo razões para urgência ou preocupação da comunidade.

 

Também por meio de comunicado, a Harsco afirmou que atende todos os sistemas de controle ambiental exigidos para operar e cumpre as condicionantes e medidas de controle ambientais estabelecidas pelos órgãos reguladores competentes.

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