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Caso Marielle: Jungmann rebate críticas de delegados do Rio

Investigações
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Cristiane Ribeiro
03/11/2018 - 15:02
Brasília

O ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, rebateu as críticas de entidades de delegados do Rio de Janeiro contra a abertura de investigação paralela da Polícia Federal (PF), sobre o assassinato da vereadora Marielle Franco, do PSOL, e de seu motorista, Anderson Gomes.

 

O crime aconteceu em março deste ano e ainda não foi esclarecido.

 

Em nota divulgada no início da noite dessa sexta-feira (2), o ministro afirmou que não identificou os agentes públicos que poderiam estar envolvidos com uma possível rede de proteção a criminosos.

 

Jungmann disse que a medida não configura a federalização das investigações dos assassinatos da vereadora e do motorista, que continuam a cargo das autoridades policiais estaduais.

 

Na quinta -feira (1º), Raul Jungmann informou que o Ministério Público Federal (MPF) obteve dois depoimentos com denúncias de que uma organização criminosa teria atuado para desviar as investigações e dificultar a identificação dos autores e dos mandantes do assassinato.

 

Em nota divulgada nessa sexta -feira, o Sindicato dos Delegados de Polícia Civil do Rio e a Associação dos Delegados de Polícia, também do Rio, lamentaram as declarações de Jungmann.

 

De acordo com a nota das duas entidades, a denúncia que chegou ao Ministério Público Federal foi feita por um miliciano homicida desacompanhada de qualquer outro elemento de prova que pudesse ratificar suas declarações.

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