Ex-ministro Palocci deixa sede da PF em Curitiba para cumprir prisão domiciliar
O ex-ministro da Fazenda do governo Lula, Antônio Palocci, deixou a sede da Polícia Federal em Curitiba na tarde desta quinta-feira e seguiu para a Justiça Federal no Paraná, para colocar a tornozeleira eletrônica que vai usar a partir de agora, para cumprir a pena a qual foi condenado em prisão domiciliar.
Palocci teve a pena reduzida na quarta-feira como benefício pela delação premiada firmada com a Polícia Federal. O TRF4, o Tribunal Regional Federal, condenou o ex-ministro a nove anos e dez dias de reclusão, transferido para o regime de prisão domiciliar com tornozeleira eletrônica pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, todos no âmbito da Lava Jato.
A pena determinada na segunda instância era de 18 anos em regime fechado, mas como Palocci fechou delação premiada, foi beneficiado com a redução de 50% e mais a progressão para a prisão domiciliar.
A decisão do Tribunal não foi unânime. O voto divergente foi do desembargador Victor Laus que foi contra o benefício da delação porque, segundo o magistrado, a colaboração de Palocci não teria sido suficientemente eficaz. Mas acabou vencido pelos outros 2 colegas da 8ª turma do TRF4.
O conteúdo da delação foi liberado dias antes da votação do primeiro turno das eleições pelo juiz Sérgio Moro. Nela, Palocci afirma que o ex-presidente Lula tinha conhecimento da corrupção na Petrobras. Palocci estava preso desde setembro de 2016.
![Rovena Rosa/Agência Brasil São Paulo (SP), 28/04/2023 - O motorista de aplicativo Jonas Ferreira fala sobre os prós e contras do trabalho autônomo. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rovena Rosa/Agência Brasil São Paulo (SP), 11/03/2024 - Acampamento dos refugiados afegãos com visto humanitário que esperam por abrigo no Aeroporto Internacional de Guarulhos. Foto: Rovena Rosa/Agência Brasil](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Gabinete presidencial/divulgação via Reuters/Proibida reprodução O presidente sul-coreano Yoon Suk Yeol em Seul, Coreia do Sul
03/12/2024
Gabinete presidencial/divulgação via Reuters/Proibida reprodução](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Rovena Rosa/Agência Brasil Uso de câmeras acopladas aos uniformes de policiais militares do estado de São Paulo para registro das suas ações, implementada em 18 unidades, ajudou a reduzir violência policial,trazendo resultados emblemáticos.](/sites/default/files/thumbnails/image/loading_v2.gif)
![Logo da Radioagência Nacional](https://agenciabrasil.ebc.com.br/sites/default/themes/agenciabrasil_v3/images/thumb_rdag_small.webp?sno5qi)