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Operação combate facção criminosa que atuava em presídios de Roraima

Roraima
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Renata Martins
27/11/2018 - 20:29
Brasília

As lideranças regionais de uma facção criminosa que atua dentro e fora do sistema prisional em todo o país foram o alvo da Operação Érebo desencadeada nesta terça-feira.

 

Apenas cinco das quarenta e cinco pessoas com mandados de prisão da operação estavam em liberdade. Os demais são detentos de presídios de Roraima, entre eles, duas mulheres da cadeia pública feminina de Boa Vista.

 

Outros acusados de liderar a facção criminosa em Roraima, haviam sido transferidos para o presídio federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte e para o Presídio Estadual de Piraquara, no Paraná. Mesmo fora do estado, os criminosos participavam do comando da organização roraimense.

 

Os mandados para quem já está preso, podem impedir por exemplo, que os criminosos se beneficiem da progressão de pena e passem para o regime semiaberto ou saiam da cadeia durante os chamados “saidões”.

 

Segundo as investigações, os criminosos comandaram uma série de atentados a municípios roraimenses em julho deste ano. Instituições públicas e empreendimentos particulares foram atacados, incluindo uma delegacia e um destacamento da Polícia Militar.

 

Pedro Roncisvalle, delegado responsável pela operação, destaca que as investigações conseguiram impedir novos ataques.

 

As ordens para os atentados partiram de dentro da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, maior unidade prisional de Roraima, e foram dadas após autorização do responsável pela organização no Estado, que se encontrava preso no Paraná.

 

A operação desta terça-feira ocorre um dia depois que agentes da Força Nacional entraram na Penitenciária Agrícola de Monte Cristo e assumiram o controle da unidade.

 

Para p Superintendente Regional da Polícia Federal em Roraima Richard Murad, o combate às facções está associado a um conjunto de ações.

 

Um acordo este mês entre o presidente Michel Temer e a Governadora Suely Campos repassou a administração dos presídios do estado para a União até o 31 de dezembro.

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