A Polícia Rodoviária Federal apreendeu de janeiro a outubro deste ano, mais de 12 toneladas de drogas nas rodovias federais que cortam o Rio de Janeiro.
Em comparação ao mesmo período do ano passado, houve um aumento de 327% nas apreensões.
O número de pessoas presas nas rodovias por tráfico de drogas também cresceu, mas de forma menos expressiva. Foram 156 prisões contra 152 no mesmo período de 2017.
De acordo com o balanço divulgado nesta quinta-feira (08), pela PRF, em relação às drogas encontradas, um dos aumentos mais expressivos foi de cocaína. Neste ano, foram apreendidas duas toneladas da droga, uma quantidade 13 vezes maior do que no ano passado.
A quantidade de maconha recolhida foi quase quatro vezes maior, ao passar de 2,8 toneladas nos dez primeiros meses de 2017 para 10,5 toneladas no mesmo período de 2018.
Também aparecem na estatística da Polícia Rodoviária Federal com aumento na apreensão, o haxixe, ecstasy, e LSD. Apenas a quantidade de crack diminuiu, de 10 para 9 quilos.
Segundo a PRF, as apreensões significam um prejuízo milionário para os criminosos de comunidades cariocas que vivem da venda de drogas ilícitas.
Para tentar iludir a fiscalização, que se ampliou com a Operação Égide, iniciada em julho de 2017, as quadrilhas utilizam os mais diversos meios, sendo que o fundo falso em veículos foi o campeão.
A principal rota utilizada pelos criminosos para traficar drogas é a Rodovia Presidente Dutra, a BR-116.
A pena prevista para o crime de tráfico de entorpecentes é de 5 a 15 anos de reclusão.
Caso seja caracterizado tráfico internacional, interestadual ou em transportes públicos, o crime pode ser agravado, com aumento da pena.