A Petrobras informou que demitiu por justa causa os funcionários investigados no âmbito da Operação Lava Jato.
A nova fase, batizada de Sem Limites, foi deflagrada nesta quarta-feira (5) e contava com dois mandados de prisão contra empregados que continuavam atuando na companhia.
Segundo a Polícia Federal e o Ministério Público Federal, funcionários da estatal receberam propina para alterar valores na compra e venda de petróleo e derivados com empresas estrangeiras.
Os suspeitos também teriam realizado negócios irregulares de locação de tanques de armazenagens e, com alterações de centavos na negociação de cada barril, o esquema envolvia milhões de dólares devido à grande quantidade de combustível movimentada diariamente.
Ao todo, foram decretados 11 mandados de prisão preventiva.
Um dos funcionários atuava em Houston, nos Estados Unidos, em uma das representações da Petrobras no Exterior. Contra ele foi emitido um alerta para a Interpol.
O outro suspeito trabalhava em uma das sedes da empresa no Rio de Janeiro, mas não foi preso porque está hospitalizado.
As negociações no exterior eram com grandes empresas do setor. Ainda de acordo com a Petrobras, será feita uma análise para revisar o Grau de Risco de Integridade das empresas implicadas.
Com informações de Vinícius Lisboa, da Agência Brasil.