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Siciliano pede a federalização da investigação da morte de Marielle e Anderson

Rio de Janeiro
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Raquel Júnia
16/12/2018 - 12:37
Rio de Janeiro

O vereador Marcelo Siciliano, do PHS, convocou uma coletiva de imprensa neste sábado (15) para rebater, mais uma vez, as acusações de envolvimento no assassinato da vereadora Marielle Franco, do Psol, e do motorista Anderson Gomes, além de questionar a atuação da Polícia Civil que apura ilegalidades imputadas à ele relacionadas à grilagem de terra.

 

Ele foi alvo de mandados de busca e apreensão nessa sexta-feira (14). Policiais civis foram até a casa do vereador, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, onde apreenderam um tablet, computador e documentos, e também em seu gabinete na Câmara dos Vereadores.

 

Os mandados foram expedidos no âmbito de uma investigação a cargo da Delegacia de Proteção ao Meio Ambiente sobre posse irregular de terras na zona oeste do Rio, que pode estar relacionada com o caso Marielle.

 

Siciliano se apresentou voluntariamente na Cidade da Polícia, também nesta sexta-feira (14), para prestar esclarecimentos.

 

Ele pediu durante a coletiva de imprensa deste sábado (15) a federalização da investigação do assassinato e afirmou que está sendo usado como bode expiatório. Disse ter receio de também ser assassinado e que vai avaliar um pedido de proteção.

 

Siciliano desacreditou uma das linhas de investigação em curso, revelada pelo Jornal O Globo, que tem como base o depoimento de uma testemunha que afirmou que o vereador teria planejado a morte de Marielle ao lado do ex -policial militar preso Orlando Curicica reforçando que não há provas.

 

O assassinato de Marielle e Anderson completou na última sexta-feira 9 meses sem esclarecimentos.

 

Nesta semana veio a tona também uma interceptação da Polícia Civil de um plano para assassinar o atual deputado estadual e deputado federal eleito Marcelo Freixo, colega de partido e amigo de Marielle.

 

O planejamento seria executado por milicianos neste sábado (15) durante uma atividade programada de Freixo com professores em Campo Grande, na zona oeste do Rio.

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