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Rio de Janeiro tem maior índice de casos de Chikungunya em 2019

Saúde Pública
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Ícaro Matos
27/03/2019 - 16:58
Rio de Janeiro

Os casos de chikungunya aumentaram 14,95% no estado do Rio de Janeiro, no início de 2019.

 

Passaram de 5.585 em 2018, para 6.765 neste ano.

 

Os dados apresentados pelo Ministério da Saúde se referem ao período de primeiro de janeiro a 16 de março.

 

A marca faz do Rio o estado do Brasil com o maior índice da doença em 2019: com 39,4 por cem mil habitantes.

 

Em seguida aparece o Tocantins, com 22,5 casos por cem mil habitantes; e o Pará, com 18,9 por cem mil habitantes.

 

Por outro lado, quando se leva em conta os números de todo o país, os casos de Chikungunya diminuíram no período, na comparação entre 2018 e 2019.

 

No ano passado, foram registrados 23.484  casos de primeiro de janeiro a 16 de março, contra 12.942 casos no mesmo período neste ano; o que significa uma redução de 44%. 

 

Outra boa notícia é que, segundo o Ministério da Saúde, não há mortes por chikungunya confirmadas no país neste ano, enquanto no mesmo período do ano passado já havia registros de nove mortes.

 

Os principais sintomas da Chikungunya são febre, dor de cabeça, mal estar, dores pelo corpo e dor forte nas articulações.

 

A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, que também transmite a dengue e a Zica.

 

A chikungunya se manifesta no período de dois a doze dias após a picada do mosquito, mas cerca de 30% das pessoas infectadas não chegam a desenvolver os sintomas.

 

Quando a doença se manifesta, o quadro agudo dura até 15 dias e, depois disso, o organismo se cura espontaneamente.

 

Entretanto, algumas pessoas podem desenvolver um quadro crônico.

 

Nesses casos, a dores nas articulações não terminam após o período do quadro agudo e podem durar por meses ou anos.

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