Diagnóstico precoce ajuda a evitar contaminação de bebês pela toxoplasmose em Rondônia
Este ano, Rondônia já registrou 107 casos de gestantes diagnosticadas com toxoplasmose.
O número é mais da metade dos casos registrados em todo o ano passado.
No entanto, em 2019, não houve nenhum caso de toxoplasmose congênita, a que passa da mãe para o bebê. Ano passado foram 46 registros desse caso.
De acordo com Valmira Souza, coordenadora de Vigilância de Toxoplasmose Gestacional e Congênita, os números revelam que a Secretaria Estadual de Saúde está conseguindo identificar e tratar a gestante.
Segundo Valmira, o tratamento adequando reduz o risco da transmissão vertical.
A médica Antonieta Machado, infectologista na capital Porto Velho, explica que, na fase adulta, na maioria das vezes, a toxoplasmose não apresenta sintomas.
No caso das gestantes, a doença não tem impacto para a mãe, mas traz consequências sérias para o bebê.
A toxoplamose é uma infecção causada por um protozoário encontrado nas fezes de gatos e outros felinos, que pode se hospedar em humanos e outros animais.
Para a infectologista, o principal que é a gestante faça o pré-natal.
O teste para doença está na lista de exames pedidos pelos médicos inclusive na rede pública.
Por isso, a prevenção consiste em lavar bem os alimentos, evitar comidas cruas e carnes mal passadas.
A gestante também deve evitar atividades com terra e o contato com fezes de animais.