A vacinação de rebanhos contra aftosa começa na próxima semana.
Em 2018, o Brasil erradicou a doença que atinge bovinos e bubalinos, em todo o país, recebendo o reconhecimento internacional da Organização Mundial de Saúde Animal.
Na maioria dos estados, a primeira etapa da campanha de vacinação contra a febre aftosa ocorrerá de 1º a 31 de maio.
Os estados do Amazonas, Pará, Rondônia e Roraima ficam de fora porque já começaram a imunizar o rebanho neste mês.
A doença raramente é fatal. Os animais afetados perdem a condição corporal e freqüentemente ocorrem infecções secundárias. A perda de produção de leite e carne é severa.
Mas o principal efeito da febre aftosa é comercial.
A ocorrência da doença afeta a abertura de mercados externos - como a União Europeia e os Estados Unidos - aos produtos de origem animal.
A expectativa do Ministério da Agricultura e Pecuária é de que esta seja a penúltima campanha antes de o Brasil ser reconhecido como livre da doença, sem necessidade de vacinação.
Márcio Resende, diretor de Defesa, Inspeção e Sanidade Animal do Tocantins, destaca que é preciso se manter vigilante para garantir a meta.
Neste ano, a dose que já foi de 5 mililitros (ml) será de 2 ml para todos os bovídeos.
O criador deverá adquirir o novo produto em lojas veterinárias licenciadas. Quem não vacinar pode pagar multa.
No Tocantins, o valor é de R$ 5,32 por animal não vacinado.
