Alunorte retoma integralmente produção de alumínio em Barcarena

Após vazamento

Publicado em 22/05/2019 - 17:46 Por Michelle Moreira - Brasília

A refinaria Alunorte retomou a produção normal de alumínio em Barcarena (PA), após retirada de embargo judicial que durou mais de um ano.

 

A Hydro Alunorte responde na Justiça por vazamento dos depósitos de resíduos de bauxita na região.

 

O embargo judicial limitava à metade a produção de alumina – a matéria-prima do alumínio – pela Alunorte, um dos braços da Hydro no Brasil. O conglomerado industrial norueguês tem empresas ativas no campo da produção de alumínio.

 

A redução de 50% da produção da Alunorte, em Barcarena, ocorreu após um vazamento na bacia de deposição de resíduos sólidos, que ocasionou alagamentos nas dependências da empresa e em comunidades nas proximidades, em fevereiro de 2018.

 

A Hydro afirma que não ocorreu vazamento ou transbordo na Alunorte e não há evidências de contaminação decorrente por chuvas intensas, ocorridas neste período.

 

Segundo a empresa, mais de 90 inspeções e visitas técnicas de órgãos públicos e entidades comprovaram esses potos.

 

Com a liberação para a retomada da produção, a expectativa é que a Alunorte chegue a 85% da sua capacidade em cerca de dois meses. Isso impacta toda a cadeia de produção do minério. 

 

Segundo a Hydro, a produção na mina de bauxita em Paragominas será ampliada conforme a velocidade da retomada de produção na Alunorte.

 

Também sofre impacto a produção na planta de alumínio primário que acontece na Albras, da qual a Hydro é acionista. A capacidade plena é esperada para o segundo semestre deste ano.

 

A Justiça, no entanto, mantém o embargo em relação a um dos depósitos de resíduos de sólidos da Alunorte.

 

No início de abril deste ano, o grupo de promotores de justiça e procuradores da República que investigava os vazamentos ocorridos na planta industrial da Hydro Alunorte em Barcarena, concordou com retomada da operação, pela empresa, em sua total capacidade de produção na área.

 

Uma consultoria técnica independente escolhida pelo Ministério Público Federal e pelo Ministério Público do Estado do Pará analisou laudos e pareceres apresentados pelo conglomerado empresarial e também fez vistorias.

 

Os técnicos avaliaram que ocorreu aumento  da capacidade de manejo de águas pluviais na planta da empresa, garantindo segurança para o retorno da produção a 100% da capacidade industrial.

 

 

*O áudio foi alterado em 23/05/19, às 15h14, para inclusão de informação.

 

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