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Casos de envenenamento de árvores são investigados em Belém

Meio Ambiente
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Juliana Cézar Nunes
16/05/2019 - 09:18
Brasília

Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Belém identificaram, desde o ano passado, 14 árvores com sinais de envenenamento ou graves danos.

 

Nas últimas semanas, cinco mangueiras tiveram o envenenamento confirmado. Todas elas já são consideradas mortas e terão que ser removidas. Não existe antídoto ou tratamento possível.

 

A vistoria mostrou que a maior parte das árvores danificadas estava próxima de obras em fachadas e garagens de prédios. Por isso, os moradores e comerciantes estão entre os principais suspeitos.

 

O assessor técnico da Secretaria de Meio Ambiente de Belém Paulo Porto lembra que o papel da população é fundamental para manter a arborização da cidade e o bem-estar de todos.

 

Sonora: “A gente pede para as pessoas não interferirem na arborização de jeito nenhum. Se tiver algum problema com a árvore, comunicar a secretaria. Se for um caso de remoção, a gente faz uma análise. Se tiver condições da gente remover uma árvore, tentar uma outra, a gente tentar fazer. Mas a gente pede para as pessoas não interferirem e quem ver interferirem avisar a secretaria porque são crimes ambientais que estão previstos em lei.”

 

O Manual de Arborização Urbana de Belém prevê multa de R$ 1 mil a R$ 10 mil para quem remover, destruir ou danificar árvores.

 

No caso das mangueiras e das samaumeiras, o crime é considerado mais grave, já que as duas árvores são tombadas como patrimônio histórico desde 1994.

 

Denúncias sobre crimes ambientais podem ser feitas diretamente na sede da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, localizada na travessa Quintino Bocaiúva, número 2078, das 8h às 13h. 

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