Que a Lua está na órbita da Terra a gente já sabe. Mas o que orbita a Lua?
Além de sondas espaciais que fotografam bem de perto a superfície do satélite natural da Terra, podemos dizer que a música, o cinema e a astrologia também giram em torno da Lua.
É verdade que são associações bem pouco científicas, mas muito humanas.
Ao som de um tema de John Williams, a Lua protagonizou a cena mais marcante de “E.T.”, em 1982.
Inclusive, a Lua está presente no cinema desde que começamos a apreciar as telonas. O clássico “Viagem à Lua” é de 1902. Depois vieram “A Mulher na Lua”, “Destino à Lua”, “O Lado Sombrio da Lua”, “Apollo 13” e, o mais recente, “O Primeiro Homem”.
Isso sem contar os filmes de lobisomem, sempre enfeitiçados por ela.
Mas, de acordo com astrônomos, o filme que melhor retrata a Lua é “2001: Uma Odisseia no Espaço”, lançado em 1968 - um ano antes da chegada do homem ao satélite.
Se no cinema já é assim, imagina quando o assunto é música. De cabeça, eu lembro do Frank Sinatra cantando “Blue Moon”.
Do David Bowie, com “Space Oddity”.
E do discasso “Dark Side of The Moon”, do Pink Floyd.
Além, é claro, daquele passinho para trás do Michael Jackson, o “moonwalk”.
E já teve artista dos anos 2000 que lançou música sobre a Lua. Bruno Mars, por exemplo, que tem Marte no sobrenome, acabou conversando com a Lua após ser abandonado.
E os Arctic Monkeys abriram um hotel e cassino no local onde o módulo lunar da Apollo 11 pousou, o Mar da Tranquilidade, que, em inglês, é a “Tranquility Base”.
Por aqui, Cely Campello fez história ao lançar uma das músicas que inaugurou o rock no Brasil, “Banho de Lua”.
O Rei Roberto Carlos foi procurar uma namoradinha, em “Na Lua Não Há”.
E Os Paralamas do Sucesso fizeram poesia em “Tendo a Lua”.
Ah, só mais dois últimos registros: o que vem da Lua não é lunático, mas lunar ou selene; e, para quem curte astrologia, a Lua fica dois dias e meio em cada signo do zodíaco e, para quem acredita, revela o que existe de mais puro na personalidade de alguém.