Colegas de profissão e admiradores prestam últimas homenagens a Paulo Henrique Amorim, no Rio
O corpo de Paulo Henrique Amorim foi sepultado nessa quinta-feira (11), no Cemitério da Penitência , zona portuária do Rio de Janeiro, em uma cerimônia reservada apenas para a família e amigos mais próximos.
Mais cedo, em clima de muita emoção, colegas de profissão e admiradores prestaram as últimas homenagens ao jornalista, no velório aberto ao público na sede da ABI, Associação Brasileira de Imprensa, no centro da capital fluminense.
A irmã dele, a professora universitária Marília Amorim, que veio de Paris, capital francesa, onde mora, para dar seu último adeus, fala de como ele era nas relações familiares e da importância dele na sua formação intelectual e profissional.
A morte do apresentador foi uma surpresa para quem convivia com ele, já que Paulo Henrique Amorim era tido como uma pessoa de hábitos saudáveis.
Segundo amigos, ele fazia exercícios físicos regularmente e tinha um cuidado todo especial com a alimentação.
Ele foi vítima de um infarto fulminante e morreu na madrugada de terça para quarta-feira, aos 77 anos, em sua casa, no Rio, após chegar de um jantar com amigos.
O presidente eleito da ABI, Paulo Jerônimo, destaca a personalidade e a contribuição do comunicador para o jornalismo brasileiro.
O jornalista apresentava o programa Domingo Espetacular na Record, onde começou a trabalhar em 2003.
Paulo Henrique Amorim tinha mais de 50 anos de jornalismo, iniciou sua carreira em 1961 no jornal A Noite.
Além da atuação em jornais e revistas, o comunicador tem no currículo trabalhos na extinta TV Manchete, TV Bandeirantes, TV Cultura e TV Globo, onde atuou também como correspondente internacional.
Paulo Henrique Amorim também exercitou seu lado escritor em diversas publicações sobre jornalismo, comunicação e política, como os títulos: "O Quarto Poder: uma outra história"; ''Manual Inútil da Televisão e outros bichos curiosos"; “De olho no dinheiro” e "Partidos e Políticos".
