O estado de calamidade financeira em Mato Grosso foi prorrogado por mais quatro meses. O governador Mauro Mendes alega ter recebido o governo do Estado com dívidas bilionárias.
Mato Grosso está em situação de calamidade financeira desde janeiro. Um novo decreto prorroga a medida até novembro.
O governo do Estado informa que nem o esforço realizado no primeiro semestre foi suficiente para reequilibrar as contas.
O governo relata que diminuiu valores de contratos, renegociou dívidas para manter os serviços, enxugou cargos comissionados e contratados.
Mas o estado ainda deve a prestadores de serviços essenciais, como o Samu, além da locação de viaturas policiais e materiais básicos para a manutenção das escolas públicas.
O novo decreto aponta um déficit maior que R$ 800 milhões, somente de janeiro a junho deste ano. Até o fim de 2019, a previsão é de mais um saldo negativo superior a R$ 2 bilhões.
Ao manter o estado de calamidade, o governador cita que o Mato Grosso não recebeu, do governo federal, o Auxílio Financeiro para Fomento das Exportações, o FEX, relativo a 2018. E o de 2019 também não tem previsão para ser pago.
O decreto publicado nesta semana mantém o arrocho que vem sendo imposto desde o incio do ano, como economia com despesas de serviços de telefonia, energia elétrica, água e limpeza.
O texto também determina que o governo mantenha suspenso o pagamento de horas extras, exceto para as atividades de segurança pública e saúde, caso justificado.
Investimentos nas áreas essenciais, como a folha de pagamento e os repasses à segurança, saúde, educação e assistência social ao cidadão serão priorizados.
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