Polícia quer apoio da Marinha para achar arma usada em assassinato de Marielle Franco
A Polícia Civil quer estabelecer cooperação técnica com a Marinha na área pericial, com utilização de ferramenta de análise das correntes marítimas, para tentar encontrar a arma usada nos homicídios da vereadora Marielle Franco e do Motorista Anderson Gomes.
Nessa quarta-feira (3), investigadores da Delegacia de Homicídios da capital se reuniram com representantes do 1º Distrito Naval no Rio de Janeiro.
O depoimento de uma testemunha levantou a possibilidade de que a arma usada para matar a vereadora Marielle Franco e o motorista Anderson Gomes teria sido jogada ao mar na Barra da Tijuca.
A testemunha seria um barqueiro, contratado por um cúmplice de Ronnie Lessa, denunciado como um dos autores do crime, para ajudar a se desfazer de diversos armamentos, entre eles a arma que matou a vereadora e o motorista.
Segundo a Polícia Civil, quatro suspeitos foram ouvidos nesta semana na Delegacia de Homicídios sobre o descarte das armas, além de várias testemunhas.
Em março e início de abril, equipes da Marinha e do Corpos de Bombeiros realizaram buscas no local onde o armamento foi jogado, com auxílio de sonar, instrumento que localiza , por ondas sonoras, objetos submersos Mas até o momento, nada foi encontrado.