A Região Metropolitana de Manaus e o Sul do Amazonas estão em situação de emergência por conta do desmatamento ilegal e das queimadas não autorizadas.
De acordo com o governo do estado, o Amazonas registrou de janeiro a julho deste ano cerca de mil e 700 focos de calor; sendo 80% das ocorrências em julho, mês em que começa o período de estiagem. O número é inferior ao mesmo período dos últimos dois anos.
O município que lidera o ranking é Apuí, a 453 quilômetros de Manaus, com 673 registros; mais de 90% deles aconteceram no Projeto Assentamento do Juma e em oito unidades de Conservação federais.
Pelo decreto, a Secretaria Estadual do Meio Ambiente coordenará a articulação com as demais instituições públicas e caberá ao Ipaam – o Instituto de Proteção Ambiental do Amazonas – a execução das medidas para tentar conter o problema. A secretaria municipal de Meio Ambiente também vai participar das ações.
Segundo a secretaria Estadual de Meio Ambiente, apesar dos dados monitorados indicarem alta no número de focos de calor, não é possível afirmar ainda que há aumento do desmatamento.
Dados do Inpe – Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, atualizados na última semana, mostram que tem crescido o desmatamento na Amazônia Legal.
Os dados oficiais de desmatamentos em 2019 serão consolidados em 2020 pelo Inpe.
Denúncias de desmatamento e queimadas podem ser feitas ao Ipaam pelo WhatsApp (92) 98455-7379 ou ao Corpo de Bombeiros pelo 193.