Morte de menina não tem a ver com a Política de Segurança do estado, diz Witzel
O governador do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, afirmou em coletiva de imprensa nesta na tarde desta segunda-feira, no Palacio Guanabara, sede do governo, que a morte da menina Agatha Felix, no Complexo de Favelas do Alemão foi um fato isolado e não tem relação com a Política de Segurança do Estado.
Witzel afirmou ainda que o crime organizado e usuários de drogas são diretamente responsáveis pela morte da menina de oito anos, na noite de sexta-feira. Agatha foi baleada dentro de uma kombi onde estava com o avô. Segundo Witzel, a política de segurança tem obtido resultados positivos e evitou que 800 pessoas morressem este ano, com a redução de 25% no número de homicídios do estado em relação a 2018.
O governador reafirmou que as investigações da morte de Agatha serão conduzidas com grande rigor e prestou solidariedade a família da menina. Witzel disse que também chora, ao olhar para sua filha de nove anos e pensar na dor de um pai ou mãe que tenha perdido seu filho. Mas que não é porque houve um fato terrível como esse que o estado vai parar.
Witzel afirmou ainda que não se pode permitir a transformação de tragédias em palanque eleitoral pela oposição, para obstruir votações importantes no Congresso Nacional. E defendeu o excludente de ilicitude do pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro.
Durante a coletiva, que contou com a participação de diversas autoridades, o secretário de Polícia Civil do Estado, delegado Marcus Vinícius, também defendeu a Política de Segurança do Rio de Janeiro. O delegado afirmou que casos como a morte da menina Ágatha devem ser investigados, mas sem transformar os policiais em monstros.
O comandante da Polícia Militar, coronel Figueiredo, afirmou que um inquérito policial foi instaurado e que determinou o estudo do caso da menina Agatha para que, através dessa análise, não se permita mais que episódios como esse se repitam.