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MPF quer condenar acusados de vender sementes de maconha pela internet

Internet
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Lucas Pordeus León
12/09/2019 - 09:30
Brasília

Uma página na internet especializada na venda de sementes de maconha foi alvo de investigação do Ministério Público Federal de São Paulo (MPF-SP).


O grupo, acusado de tráfico internacional de drogas e associação para o tráfico, administraria essa página na internet, além de redes sociais onde as sementes da planta eram comercializadas para todo o país.

 

Elas eram trazidas do Chile pelo suposto líder da organização, que também é chileno, de Santiago, a capital do país.


Segundo a investigação, ele fornecia as sementes e coordenava o grupo, que existe desde 2017. O material seria transportado para São Paulo em viagens de ônibus.


Cada pacote, com três sementes, era vendido por cerca de R$ 40. O grupo também vendia outros insumos para o cultivo da planta. Anunciados pela internet, em panfletos e revistas, os produtos eram enviados aos compradores pelos Correios ou mesmo por entregas diretas.


O Ministério Público afirma que o grupo continuou comercializando mesmo depois da Operação Seeds Bank, de março de 2018, que levou alguns integrantes da organização à prisão.


O procurador Luís Eduardo Marrocos de Araújo, autor da denúncia, afirma que a associação tem uma estrutura empresarial, com divisão de tarefas.


As investigações tiveram início em Minas Gerais, quando uma moradora da região do município de Pouso Alegre registrou um boletim de ocorrência relatando o recebimento por engano de uma encomenda dos Correios com sementes de maconha.

 

O caso foi remetido a São Paulo porque a base do grupo era na capital paulista.

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