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Sobe para 11 o número de mortos no incêndio de hospital do Rio de Janeiro

Rio de Janeiro
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Fabiana Sampaio
13/09/2019 - 21:00
Rio de Janeiro

11 mortes foram confirmadas em consequência do incêndio de grandes proporções que atingiu o Hospital Badim, na Tijuca, zona norte do Rio, na noite dessa quinta-feira.

 

A Polícia Civil do Estado confirmou a identificação e liberação, no Instituto Médico Legal, de todos os corpos. A maioria deles estava no CTI do prédio antigo da unidade hospitalar onde o fogo começou. Todos são idosos.

 

A última vítima morreu no Hospital Israelita Albert Sabin, no bairro do Maracanã, para onde foi transferida logo após o incêndio.

 

A Polícia informou que reforçou o efetivo de profissionais no IML para abreviar o tempo de perícia e identificação dos corpos. O instituto também preparou uma sala de acolhida para os familiares das vítimas.

 

Dos 103 pacientes que estavam no hospital no momento do incêndio, 77 permanecem internados na noite desta sexta-feira em 12 instituições, e 15 foram para as residências.

 

Pelo menos 20 funcionários e acompanhantes também permanecem internados. Quatro bombeiros precisaram ser hospitalizados por inalação da fumaça.

 

Segundo o diretor Fábio Santoro, o Hospital Badim está colaborando com as autoridades para o rápido esclarecimento da tragédia, e equipes de funcionários permanecem assistindo pacientes e familiares.

 

“O comitê de apoio do hospital foi acionado, e uma equipe foi deslocada para o IML a fim de prestar acolhimento e apoio psicológico aos familiares, além de tomar as providências relacionadas aos sepultamentos. A equipe médica está em contato com as unidades que receberam os pacientes para acompanhar o seus estados de saúde, inclusive com deslocamento dos profissionais da nossa equipe médica para esses hospitais”.

 

Após o incêndio, a Defesa Civil interditou todo o Hospital Badim e outros quatro imóveis no entorno por motivo de segurança. A área do incêndio ainda está sob responsabilidade da polícia técnica.

 

A Polícia Civil informou que equipamentos de circuito interno foram apreendidos para checar se há imagens do início e propagação do fogo. Os trabalhos da perícia não têm prazo para terminar.

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