Há quatro qnos, a agricultora Dorvalina Soares optou pela produção orgânica na pequena propriedade da família, em Planaltina, a 40 Km de Brasília. E não se arrependeu.
Ela diz que a procura só tem aumentado. Ela produz um pouco de tudo: maracujá, beterraba, cenoura, berinjela, banana… tudo sem agrotóxicos.
É cada vez maior o número de agricultores que investem na Agricultura Orgânica. O IBGE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, aponta um aumento de mais de mil e 300% na quantidade de estabelecimentos agropecuários no Brasil que se identificam como produtores de alimentos orgânicos.
Em 2006, eram pouco mais de cinco mil. Em 2017, quase setenta mil. Os dados do Ministério da Agricultura são diferentes, mas também confirmam esse crescimento. Em setembro deste ano, chegavam perto de 27 mil propriedades. Há sete anos, eram 11 mil.
Segundo a coordenadora de Produção Orgânica do Ministério da Agricultura, Virgínia Lira, a explicação para essa diferença nos números é que produtores ainda estão correndo para atender todas as exigências do cadastro.
A aposentada Helena de Almeida dá preferência para os alimentos orgânicos e costuma fazer as compras em mercados especializados. A comercialização dos produtos orgânicos depende de certificação junto aos organismos credenciados junto ao governo. a relação está disponível no site do ministério da agricultura.
Já os agricultores familiares que fazem parte de organizações de controle social, cadastradas no Ministério da Agricultura, ou que vendem exclusivamente de forma direta aos consumidores são dispensados da certificação.
