Morre a tigresa-de-bengala branca Maya, a última da espécie no Zoológico de Brasília
O Zoológico de Brasília informou que morreu, nesse domingo (6), a tigresa Maya, uma semana depois da morte do irmão, o tigre-de-bengala Dandy.
Segundo nota divulgada pelo Zoológico em uma rede social, Maya foi submetida, na tarde desse domingo, a um procedimento cirúrgico para reparo do trajeto intestinal e não resistiu.
O quadro da tigresa era considerado delicado. Nos últimos 17 dias, ela estava sendo acompanhada, durante 24 horas, por oito veterinários.
Em setembro, após detectada uma infecção, Maya passou por uma cirurgia para retirada do útero e dos ovários. Depois do procedimento, houve complicações com o rompimento das suturas abdominais e a tigresa teve que passar por outras cirurgias.
Ela chegou a receber uma transfusão de sangue do irmão Dandy, que estava aparentemente bem nos dois dias seguintes ao procedimento. Mas, em 29 de setembro, Dandy amanheceu apático, sem responder aos estímulos e acabou morrendo.
Os exames de Dandy mostraram que ele estava com insuficiência renal a nível moderado. Mas a causa da morte só será confirmada com um laudo a ser divulgado em 30 dias.
A expectativa de vida do tigre-de-bengala branco é considerada de cerca de 12 anos. Com a morte de Dandy e Maya, que nasceram em 2009, não há mais tigres-brancos no Zoológico de Brasília. O local abriga em torno de mil animais de 190 espécies.