Comércio brasiliense espera crescimento de 12% nas vendas de Natal deste ano

Instituto Fecomércio

Publicado em 16/11/2019 - 15:37 Por Letícia Valadares* - Brasília

É grande a expectativa do comércio brasiliense para as vendas de Natal deste ano. De acordo com uma pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio, o crescimento deverá ser de 12% em relação ao mesmo período do ano passado.


O levantamento foi realizado em 400 empresas de 15 segmentos, entre lojas de rua e shoppings. 64% dos empresários do comércio acreditam que as vendas do mês de dezembro serão melhores que no ano passado, 25% esperam vendas iguais e 11% acreditam em vendas menores.


O segmento com mais expectativas de venda é o de vestuário e acessórios, que deve crescer 17,8%, seguido de calçados, com 10,5%, e ótica, com 9,8%.


O presidente do Instituto Fecomércio, Francisco Maia, explica que essa expectativa é por causa da melhora na economia.


“Por que 12%? Isso já estava mostrando nas pesquisas anteriores que fizemos no Dia dos Pais, Dia dos Namorados, Dia das Crianças. Esses dias já estavam apresentando expectativa maior. Porque esse ano é diferente do ano passado. Tivemos as eleições, existia um pessimismo nas pessoas, mudança de governo. Não houve um volume de vendas como se esperava. Esse ano a economia dá sinais de recuperação”.


Segundo Francisco Maia, o saque do FGTS disponibilizado este ano também deve ajudar nesse crescimento.


“Isso ajuda, porque como é um valor pequeno as pessoas pegam o dinheiro para fazer compras ou pagar dívida”.


A Fecomércio também realizou um levantamento com os consumidores. Foram ouvidas 403 pessoas entre 18 e 60 anos. 64,96% dos entrevistados devem fazer compras de presentes natalinos, 19,1% não devem gastar com presentes e 16,1% ainda não sabem. Entre os entrevistados que não vão comprar presentes este ano, 48,7% declararam que ainda passam por dificuldades financeiras.


Segundo o levantamento, o consumidor pretende gastar cerca de R$ 409 com presentes. Os produtos mais comprados devem ser vestuário, com 45,92%, brinquedos, com 30,81%, e calçados, com 30,51%.

 

*Estagiária sob supervisão de Gláucia Gomes

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