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Paridade salarial de polícias e bombeiros do DF com Polícia Federal deve ser enviada nesta segunda

Distrito Federal
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Priscilla Mazenotti
11/11/2019 - 06:02
Brasília

A proposta de reajuste de policiais militares e bombeiros do Distrito Federal deverá ser encaminhada nesta segunda-feira ao presidente Jair Bolsonaro. A informação é do governador Ibaneis Rocha, que falou sobre o assunto no sábado, ao participar de um evento em Planaltina.


“Segunda-feira estaremos encaminhando a proposta de reajuste da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros do Distrito Federal para o presidente Jair Bolsonaro, para que ele possa encaminhar ao Congresso Nacional concedendo o reajuste”.


A ideia, segundo o governador, é convocar os integrantes de associações e os comandantes da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros para que o encaminhamento da proposta de reajuste seja feito conjuntamente.


O documento pretende garantir a paridade salarial entre as polícias Civil do DF e Federal, além de tratar também dos policiais militares e bombeiros.


Em outubro, foi entregue um estudo sobre o tema ao governador Ibaneis Rocha e também ao presidente Jair Bolsonaro. Na época, o líder da bancada do DF no Congresso, senador Izalci Lucas, em entrevista à Rádio Nacional, explicou o assunto.


“Fizemos todo um estudo do impacto do reajuste. Porque já havia no Congresso, nós trabalhamos para isso, para contemplar a paridade da Polícia Civil com a Polícia Federal, que quando foi criado aqui as duas polícias eram a mesma lei. E depois nós tivemos uma distorção, há quase 10 anos ficou sem o reajuste. E agora a gente conseguiu viabilizar essa paridade. E não poderíamos deixar de fora a Polícia Militar e os Bombeiros. Então fizemos um estudo do impacto no Fundo Constitucional e mostramos para o governador e também para o presidente Jair Bolsonaro”.


Lembrando que, como o salário de PMs e bombeiros são pagos com os recursos do Fundo Constitucional, o reajuste precisa ser feito por meio de Medida Provisória. Ou seja, precisa chegar ao Congresso por meio do Executivo e passar por votação na Câmara e no Senado.

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