O governo federal decidiu prorrogar por mais uma semana as operações de Garantia da Lei e da Ordem no Ceará. A decisão foi tomada nesta sexta-feira, após reunião do presidente Jair Bolsonaro com seis ministros de Estado, entre eles Fernando de Azevedo e Silva, da Defesa, Sérgio Moro, da Justiça e Segurança Pública, e Braga Netto, da Casa Civil.
Atualmente, cerca de 3 mil integrantes da Força Nacional auxiliam na segurança do estado após 11 dias de motim de parte da Polícia Militar cearense. O governador Camilo Santana, do PT, havia pedido a renovação do decreto.
Os PMs amotinados pedem aumento salarial e anistia dos envolvidos para encerrar o movimento. Apesar de garantir o direito à greve, a Constituição proíbe paralisações de militares.
Também nesta sexta-feira a comissão formada por membros dos três poderes do estado do Ceará se reuniram com representantes dos militares em greve para tentar chegar a um acordo. Esta foi a quarta reunião da comissão com os policiais.
Desde o início da paralisação dos militares até a última segunda-feira foram registrados 170 assassinatos no Ceará.