Álcool em gel não dura nem um hora quando chega à farmácia, diz comerciante de Brasília
Para tentar conter o aumento dos preços de produtos usados no combate ao coronavírus, a Câmara Legislativa do Distrito Federal aprovou a redução do ICMS de luvas, máscaras e álcool em gel. Mas, o problema é que a população não tem encontrado esses produtos nas farmácias ou supermercados.
Algumas pessoas estão há semanas procurando, por exemplo, o álcool em gel.
Os gerentes de farmácias contam que os distribuidores estão atrasando entregas e, quando a mercadoria chega, é em pequenas quantidades. O coordenador de uma unidade na Asa Sul, Wesley Alves, conta que o álcool em gel não dura nem uma hora na loja.
Outro problema apontado pelos comerciantes é que algumas pessoas querem estocar álcool em gel em casa, comprando em grandes quantidades, o que prejudica outras pessoas.
O aumento dessa demanda de uma hora para outra tem causado esse desabastecimento. É o que argumenta o presidente do Sindicato de Atacadistas do DF, Álvaro Silveira Júnior.
A liderança do sindicato patronal informa ainda que não há falta de álcool em gel, mas sim dos frascos para colocar o produto que, segundo ele, estão em quarentena por determinação da Anvisa, pois muitos deles vêm da China.
O presidente do SindiAtacadista destaca ainda que os mercados internacionais também estão em busca desses produtos, o que contribui para o desabastecimento aqui no Brasil.
Em relação às máscaras, a situação seria mais grave, pois estariam em falta até mesmo para profissionais de saúde.
O ministério da Saúde recomenda o uso de máscaras apenas para quem já está doente, é caso suspeito, ou tem contato com pessoas contaminadas ou suspeitas.
Quem não está neste grupo não há necessidade de usar máscara.