Em busca de certificado internacional, 5 estados param de vacinar rebanhos contra febre aftosa
Produtores rurais do Rio Grande do Sul, do Acre, Rondônia e de parte dos estados do Amazonas e de Mato Grosso não vão mais precisar vacinar os rebanhos contra a febre aftosa.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento publicou nesta quinta-feira, no Diário Oficial da União, a Instrução Normativa que proíbe a manutenção, comercialização e o uso de vacinas contra a doença nessa nova área do país, que agora se junta ao estado do Paraná.
Segundo a pasta, a expectativa é o reconhecimento pela OIE - Organização Mundial para Saúde Animal - como zonas livres de febre aftosa sem vacinação em maio de 2021.
O Ministério destaca que uma das condições exigidas pela OIE é suspender a vacinação e proibir o ingresso de animais vacinados nos estados e regiões propostas por, pelo menos, 12 meses.
Por isso, como medida adicional, a Secretaria de Defesa Agropecuária também publicou normas complementares para restrição e controle de animais nos estados envolvidos.
De acordo com o Ministério da Agricultura, a decisão conta com apoio e participação dos setores público e privado desses estados.