No Distrito Federal, polícia intensifica ações contra venda de máscaras e álcool em gel falsificados
Em tempos de pandemia, o álcool em gel se transformou em um produto raro no comércio. Algumas pessoas com a intenção de se proteger, compram o alcool em gel em qualquer lugar sem se preocupar com a procedência. Mas é aí que mora o perigo!
De acordo com especialistas, nesses casos, o álcool em gel pode ser falsificado e apresentar mais riscos que benefícios.
Além de causar queimaduras como o álcool em gel legalizado, ele não oferece a assepsia necessária para a proteção do coronavírus.
Por isso, a Polícia Civil do Distrito Federal vem realizando operações para impedir a venda de álcool em gel e máscaras falsificadas.
Em uma operação na chamada rua das farmácias de Brasília, os agentes prenderam duas pessoas que vendiam livremente na rua máscaras e álcool em gel de procedência desconhecida e com preço elevado.
De acordo com a delegada Bruna Eiras, os ambulantes foram conduzidos à delegacia e autuados por crime contra as relações de consumo.
A delegada disse que as máscaras vendidas não estavam em conformidade com as normas porque não tinham as duas camadas de proteção e um elemento filtrante.
Pelo crime contra às relações de consumo, os autuados estarão sujeitos a pena que varia de 2 a 5 anos de prisão. E se for comprovado o crime contra à saúde pública, poderão ficar de 10 a 15 anos presos.
Durante a operação, foram apreendidos 32 frascos de álcool em gel e 120 máscaras brancas descartáveis.
A delegada Bruna Eiras recomenda comprar álcool em gel e máscaras só em estabelecimentos que respondam pela garantia do produto, como farmácias e mercados. E dá o conselho: evitem a compra de ambulantes.