Petrobras tem 160 casos de coronavírus e duas plataformas paradas por causa da doença
O presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, afirmou nessa sexta-feira que a estatal não planeja fazer demissões em massa em meio à crise do coronavírus, que afetou a demanda e os preços no setor de petróleo.
O executivo e diretores da estatal concederam entrevista coletiva por videoconferência para comentar as medidas tomadas durante a pandemia.
Durante a coletiva, Castello Branco ainda comentou sobre pedido de produtores de etanol para elevar o imposto sobre a importação da gasolina, aumentando assim a competitividade do álcool.
O executivo argumentou que tornar a gasolina menos competitiva em um cenário em que a demanda pelo combustível já é baixa pode obrigar as refinarias a reduzir a produção do combustível, o que, consequentemente, levaria também a uma redução da produção do gás de cozinha.
Ainda durante a coletiva de imprensa, a estatal informou que tem 160 casos confirmados de coronavírus, sendo metade deles de empregados e a outra metade de trabalhadores terceirizados.
Duas plataformas afetadas estão com a produção parada neste momento devido aos casos de contaminação. Uma delas retoma a produção neste fim de semana, e a outra ainda deve permanecer parada por 10 dias.
A estatal ressaltou que está seguindo protocolos rígidos de prevenção ao vírus discutidos com a Anvisa, Agência Nacional de Vigilância Sanitária, e as autoridades, e que está em estudo a possibilidade de realizar testes de coronavírus em trabalhadores próprios e terceirizados antes do embarque em plataformas.