No 1º dia de rodízio normal, São Paulo registra 3% de lentidão nas vias monitoradas pela CET
O início da quarentena em março causou uma queda no número de pessoas no metrô de São Paulo. A média de passageiros transportados em fevereiro foi de 3,7 milhões, por dia; e, em março, esse número caiu para 2,3 milhões, uma queda de mais de 37%. Os relatórios foram feitos pelo metrô e abrangem as linhas 1-azul, 2-vermelha e 3 verde.
As linhas da concessionária Viaquatro 4-amarela e 5-lilás também registraram quedas, de 763 mil passageiros por dia em fevereiro; para 524 mil em março. Diante da redução da demanda, o metrô tem diminuído a frota de trens em circulação em 25% nos horários de pico.
E, nesta segunda, no primeiro dia do retorno ao rodízio normal, a cidade registrou 3% de lentidão nas vias monitoradas pela Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) entre as 7h e 8h30, bem abaixo da média para o dia e horário - que é entre 5% a 9%. Mas vale lembrar que, no início da quarentena, no fim de março, a cidade não registrou congestionamentos.
De acordo com a prefeitura, a frota de ônibus está operando com 65,5% de sua capacidade em um dia útil, e a SPTrans informa que tem feito monitoramento da necessidade de colocar mais ônibus em circulação, para evitar aglomerações dentro dos coletivos. E, nos terminais, a SPTrans implantou faixas de distanciamento entre os passageiros.
A recomendação da prefeitura e do governo do estado é que evitem sair de casa. O índice de isolamento social na capital nesse sábado, dia 16, foi de 52%. O estado registra mais de 62 mil casos de coronavírus confirmados e mais de 4.700 óbitos pela doença.