Um novo sistema de baixa pressão, com tempestade, vento intenso e grande volume de chuva surgiu nessa segunda-feira (6) em Santa Catarina. Nesta terça (7), o fenômeno se desloca em direção ao oceano, passando pelos estados vizinhos. Por isso, o Inmet, Instituto Nacional de Meteorologia, declarou alerta laranja, de perigo, na região afetada.
De acordo com o meteorologista do Inmet, Mamedes Luiz Melo, tanto o ciclone bomba da semana passada, quanto o fenômeno previsto para agora são sistemas de baixa pressão. Mas as semelhanças param por aí.
Pode chover até 60 milímetros por hora. O vento deve ser intenso, com velocidade entre 60 e 100 quilômetros por hora, e existe o risco de queda de granizo. As condições do tempo podem danificar as plantações, causar alagamentos, provocar a queda de árvores e levar a novos cortes de energia elétrica.
A Celesc, Centrais Elétricas de Santa Catarina, classificou os danos causados pelo ciclone bomba, na última terça-feira, como os maiores da história do estado. Na tarde dessa segunda-feira, pouco mais de 1% das unidades atendidas pela empresa ainda estavam sem luz. O fenômeno da semana passada causou danos em 135 municípios catarinenses e provocou pelo menos 12 mortes.
O alerta do Instituto Nacional de Meteorologia inicialmente foi para Santa Catarina, onde o sistema de baixa pressão se formou. Nesta terça (7) e quarta (8), o alerta vale para o Rio Grande do Sul, incluindo a capital, Porto Alegre. De acordo com o meteorologista do Inmet Mamedes Luiz Melo, a frente fria pode atingir também o Paraná, antes de se deslocar para o Oceano Atlântico.
Se você estiver nas regiões afetadas pela tempestade, atenção. Procure abrigo em locais seguros. Evite áreas de risco e próximas a encostas. Fique longe de estruturas que podem ser derrubadas pelo vento ou atrair descargas elétricas, como torres, postes, placas de publicidade e árvores. Se for possível, desligue os aparelhos elétricos e não use o telefone celular enquanto estiver carregando. Em caso de risco, ligue para o Corpo de Bombeiros, no telefone 193, ou para a Defesa Civil, no 199.