O teletrabalho ou home office tornou-se uma realidade para muitos trabalhadores durante essa pandemia. Porém, sem uma adaptação adequada ou um acompanhamento por parte do setor da saúde do trabalho, a mudança pode aumentar as dores no corpo e trazer problemas para o sono.
Uma pesquisa da Fundação Getúlio Vargas de São Paulo em parceria com o Instituto de Estudos do Emprego, do Reino Unido, ouviu mais de 530 trabalhadores entre junho e julho deste ano para saber como estão as condições do trabalho remoto no Brasil. Dos entrevistados, 87% começaram a trabalhar em casa por causa da pandemia, mas apenas 15% receberam algum suporte do empregador.
A servidora pública Celina Coelho teve que investir com recursos próprios para adaptar a casa ao trabalho.
Mais da metade dos trabalhadores relataram aumento de desconfortos físicos. 55% dos entrevistados afirmaram que a perda do sono aumentou. 57% relataram aumento de dores no pescoço, e 58% tiveram aumento de dores nas costas. Além disso, foram relatados outros sintomas com frequência maior que o habitual, como fadiga ocular e dor de cabeça.
A pesquisa ainda incluiu um instrumento usado pela Organização Mundial da Saúde para avaliar o estado de saúde mental e bem-estar das pessoas. De uma escala de 0 a 25, a amostra estudada no Brasil teve uma nota 13, considerada de baixo bem-estar.
Um dos autores do estudo, o pesquisador da FGV Alberto Ogata, destacou que as pessoas relataram uma dificuldade maior para gerenciar o tempo e dividir a vida pessoal da profissional.
Dos entrevistados, 62% disseram que não fazem atividade física como antes; 46% dizem que estão trabalhando mais horas e em horários irregulares e 35% continuaram trabalhando mesmo tendo ficado doente.
O estudo alerta para que as empresas tomem medidas para melhorar as condições do teletrabalho. Caso contrário, as taxas de adoecimento tendem a aumentar.
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