Depois de 7 meses de pandemia, brasileiros voltam a viajar de avião
Depois de vertiginosa queda provocada pela pandemia do coronavírus, o movimento nos aeroportos do país indica que, aos poucos, as pessoas estão voltando a viajar de avião.
Mas esse retorno é acompanhado da preocupação sobre como se proteger tanto nos aeroportos como nas aeronaves.
Jessyka Silva, 32 anos, assistente administrativo, voou de Brasília para Natal em setembro. Ela reclama da falta de cuidados.
Já o jornalista Yusseff Bezerra Abrahim, de 46 anos, fez recentemente a rota Rio, Manaus, Salvador. Ela afirma que as medidas de segurança estão sendo tomadas, mas com voos lotados.
Procurada, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária, a Anvisa, informou que a recomenda uma distância de 2 metros entre as pessoas nos aeroportos. E que não recomenda a medição de temperatura baseada na literatura científica disponível.
Para as companhias aéreas, a Anvisa repassou orientações sobre higienização das aeronaves. E que deve exigido dos passageiros o uso de máscara e o distanciamento no embarque e desembarque. No caso de redução dos viajantes, é recomendado, mas não exigido, que eles estejam distantes uns dos outros.
A Agência Nacional de Aviação Civil, a Anac, afirma que já conversou com as entidades do setor sobre o cumprimento das medidas sanitárias definidas pela Anvisa.
Entramos em contato com as três maiores empresas aéreas do país e todas afirmaram que estão seguindo as medidas recomendadas pelas autoridades.
A Gol disse que está incentivando a realização de check-in e embarque por meios digitais.
A Azul afirmou que está lançando uma tecnologia para ajustar o distanciamento de 4 metros entres os clientes, em alguns aeroportos do país.
Já a Latam disse que o bloqueio de assentos não está presente nos protocolos internacionais, e que considera a ideia insustentável.
A Anvisa informa que em caso descumprimento das medidas sanitárias, os passageiros podem denunciar a empresa no posto da agência em cada aeroporto.