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INSS suspende atendimento do PREVBarco a comunidades do Amazonas

Devido à pandemia, serviço está suspenso até 5 de fevereiro
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Maíra Heinen
20/01/2021 - 12:00
Brasília
Pessoas chegam para votar durante as eleições municipais às margens do rio Negro, onde vivem os ribeirinhos, em Catalão, Brasil, 15 de novembro de 2020. REUTERS / Bruno Kelly
© REUTERS / Bruno Kelly/Direitos reservados

Com o agravamento da pandemia no Amazonas, o INSS resolveu suspender as missões dos chamados PREVBarcos, que são Unidades Móveis Flutuantes de atendimento à população ribeirinha e trabalhadores rurais.

As viagens dos barcos Manaus Flutuante 1 e 2 estão suspensas até o dia 5 de fevereiro, quando haverá um estudo para verificar se é possível retomar as atividades.

Nessas unidades, os moradores de várias regiões do interior conseguem benefícios previdenciários rurais e urbanos, como aposentadorias, pensões, auxílios e salário-maternidade, entre outros serviços.

Essas unidades ampliam muito a cobertura previdenciária e são responsáveis por 9,26% dos benefícios concedidos pelo Instituto no estado do Amazonas, segundo estudos feitos em 2019 pelo próprio INSS.

Sem o Previbarco, a alternativa dos moradores é procurar atendimento via internet ou em locais onde o INSS tem acordos de cooperação, como explica o Chefe da Divisão de Gestão de Benefício da Região Norte/Centro-Oeste, Iracemo Coelho.

O INSS conta com cinco PREVBarcos. Dois deles navegam nos rios do estado do Amazonas, dois no Pará e outro em Rondônia. Eles possuem equipamentos de última geração e estrutura completa de atendimento, o que possibilita realizar os mesmos serviços de uma agência fixa do INSS.

E durante a pandemia, um protocolo de atendimento foi montado para evitar o contágio pelo coronavírus, com a instalação de anteparos de acrílico nos guichês de atendimento e nas mesas dos peritos médicos.

 

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