Clica no botão direito, clica no botão esquerdo e assim, diante do computador, é possível acessar conteúdos, ferramentas e realizar uma série de tarefas. Tudo isso acontece graças a um pequeno componente periférico: o mouse, que teve a patente concedida em 17 de novembro de 1970.
O responsável por essa criação foi o engenheiro norte-americano Douglas Engelbart, que começou a desenvolver o projeto na década de 1960. Nessa época, as pessoas seguravam um tipo de caneta de luz, tocando a tela - chegava a ser um incômodo quando o trabalho levava várias horas. Mas Engelbart tinha várias ideias pra melhorar a interação entre pessoas e computadores.
Em 1968, o engenheiro fez uma demonstração de como funcionava o novo equipamento. Bastava colocar a mão sobre uma pequena caixinha conectada ao computador por um fio e arrastar para o lado, enquanto o movimento era repetido na tela. Para deslizar na superfície, o mouse contava com duas rodinhas. A invenção levava o nome técnico de indicador de posição XY para um sistema de exibição, mas ficou popularmente conhecido apenas como mouse.
Em uma entrevista, Engelbart explicou que o novo objeto parecia um rato com cauda, por isso ganhou esse nome. Em 1972, o cientista Bill English, que havia trabalhado com Engelbart, melhorou o design e apresentou um modelo que usava uma pequena esfera no lugar das rodinhas. Anos depois, na década de 1980, surgiu o primeiro modelo de mouse ótico, que utilizava um emissor de luz como sensor de movimento. Mesmo com a criação de telas sensíveis ao toque e com os avanços, o mouse continua sendo um facilitador importante para os usuários de computadores.
História Hoje
Redação: Beatriz Evaristo
Sonoplastia: Messias Melo
Apresentação: Luciano Seixas