A Bienal do livro chegou ao fim neste domingo com mais de dois milhões de obras vendidas. Ao longo de dez dias, o evento, o primeiro de grande porte realizado no Rio de Janeiro desde o início da pandemia, recebeu mais de um milhão de pessoas de todas as idades, que participaram das atividades e debates do maior festival cultural do país.
A 20ª edição da Bienal contou com a presença de mais de 180 convidados, entre autores nacionais e internacionais de renome. E, pela primeira vez, aconteceu no formato híbrido. As mesas de debates da Estação Plural foram transmitidas também em tempo real, contabilizando 750 mil acessos.
De acordo com o balanço apresentado pela organização, 34,5% do público presente no Riocentro, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade, estiveram no evento pela primeira vez e 50,8% tinham entre 18 e 25 anos. Das 250 mil pessoas que passaram pelos três pavilhões, 99% compraram pelo menos um livro. A média foi de oito livros adquiridos por visitante.
A diretora responsável pela Bienal, Tatiana Zaccaro, comemorou os resultados.
E ainda para estimular o hábito da leitura, a edição recebeu quase 70 mil estudantes da rede pública de ensino. Todos os alunos da Rede Municipal que visitaram a Bienal receberam um cartão de 20 reais para gastar na feira. Os 47 mil servidores da educação municipal também foram presenteados com um cartão para compras de livros no valor de 200 reais.
O evento também contou com um posto de vacinação contra a covid. A iniciativa, em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde, vacinou mais de 300 pessoas que ainda não tinham tomado a segunda dose, condição para que pudessem visitar o festival. Por dia, cerca de 50 pessoas, em média, voltaram para casa por não terem apresentado o comprovante de vacinação, necessário para acessar a Bienal do livro.