“Quase quarenta reais uma laranja. Então, devolvemos a laranja. Quatro mangostins, quatro ameixas e bandeja pequena de morango, tinha ficado R$120 . Aí, chegamos em casa percebemos o golpe, eles colocam mais, assim que levam o dinheiro das pessoas.”
Isso que ouvimos agora foi o que aconteceu com Leandro Carvalho que foi ao Mercado Municipal de São Paulo para fazer um lanche. Ele é uma das muitas pessoas que caíram no que ficou conhecido como "golpe da fruta", praticado por alguns vendedores do local. Funciona assim: eles oferecem degustação de frutas extremamente doces e apetitosas, contam a história delas e induzem as pessoas a comprar os itens e não informam o preço real. Na hora da pesagem fazem escondido dos clientes.
Depois da divulgação desse caso, muita gente se pergunta: será que isso não está acontecendo também em outros mercados? O que os especialistas alertam é: fique atento. O advogado especialista em direito do consumidor, David Douglas, explica que as praticas como as do Mercadão Paulista são vedadas pelo Código de Defesa do Consumidor
Abra os olhos e não se sinta obrigado a comprar alguma fruta ou qualquer outro produto porque o vendedor deu uma "amostra grátis", uma provinha da comida. No caso do Mercado de São Paulo, o que saiu de concreto foi que 13 boxes receberam punições, sendo que 3 foram fechados, outros 10 multados.
Segundo a concessionária que administra o espaço, os estabelecimentos ficarão interditados até demonstrarem que os problemas denunciados foram corrigidos. Em nota, o Procon-SP afirma que acompanha a situação e que locais flagrados praticando o golpe da fruta serão multados.