Cinco pessoas foram presas em Niterói, na Região Metropolitana do Rio de Janeiro, em uma operação para combater uma quadrilha de golpistas, que lesou aposentados e servidores públicos com acesso ao crédito consignado.
O esquema funcionava da seguinte maneira: as pessoas eram convencidas a fazer empréstimos consignados, para investir em empresas, e como retorno, recebiam 10% da quantia tomada. Por meio de um contrato ficava acertado que o empréstimo seria pago pela empresa que recebeu o investimento. Mas essas empresas nunca existiram e os contratos eram falsos. Depois de pagar algumas parcelas, os golpistas desapareciam e deixavam as vítimas com o prejuízo.
De acordo com as investigações, por trás de três empresas laranjas usadas para praticar os golpes estavam pai e filho com uma longa ficha criminal. Cada um possui cerca de 20 anotações por estelionato, organização criminosa, crimes contra o sistema financeiro nacional e lavagem de dinheiro. Apesar do histórico, eles nunca haviam sido presos até agora.
