E quem disse que há limites para caçar e quem sabe até batizar asteroides? Só em 2021, foram detectados mais de 1.400 objetos deste tipo no Projeto Caça Asteroides - parceria do Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovações, da Nasa (agência espacial norte-americana) e do IASC - uma cooperação internacional de pesquisa astronômica.
Deste total, 568 foram localizados por alunas. Mais de 30 por uma astrônoma amadora, de oito anos: Nicolinha já é considerada uma das maiores divulgadoras científicas do país.
Segundo a coordenadora do Programa de Popularização da Ciência do MCTI, Silvana Copceski, a iniciativa formou, em 2021, mais de 700 turmas. E para este ano, a previsão é de mais oportunidades.
E essa participação é o que se chama de ciência cidadã. As agências espaciais estão cada vez mais engajadas em atrair observadores para a vastidão de imagens que são captadas por telescópios, e ainda ampliar o time de caçadores de asteroides - objetos que podem representar uma ameaça para a Terra.
Outra iniciativa de ciência cidadã e que vai levar a astronomia para dentro de sala de aula é o projeto Imagens do Céu Profundo, que, em colaboração com o Observatório Nacional, capacita professores de todo o país a entender mais sobre o universo para compartilhar o conhecimento em sala de aula - tudo isso com ferramentas modernas e tecnológicas.
Quer fazer parte da ciência cidadã? Saiba mais sobre os projetos nas páginas e redes sociais do MCTI.
Clique e assista o episódio do Ciência é Tudo deste sábado para saber mais sobre iniciativas de popularização da ciência