Golpe do WhatsApp: saiba como ladrões roubam dinheiro pelo aplicativo
Uma operação conjunta entre o Ministério Público, a Polícia Militar de Minas Gerais e o Ministério Público e a Polícia Civil do Mato Grosso resultou na prisão de sete pessoas suspeitas de participação em golpes por WhatsApp.
As investigações da Operação Camaleão começaram em junho do ano passado quando as forças de segurança de MG perceberam um grande aumento de denúncias de farsantes que se faziam passar por familiares das vítimas, que alegavam ter trocado de número de telefone e que, por algum motivo, precisavam de dinheiro emprestado.
O promotor da Coordenadoria Estadual de Combate aos Crimes Cibernético, Mauro Ellovitch, explica como os criminosos agiam: "A pessoa usa a foto de um familiar, usa uma informação que ela sabe que é de um familiar e entra contato com alguém da família da vítima pedindo dinheiro", explica.
A porta-voz da Polícia Militar, major Laila Brunella, diz que a investigação só foi possível porque muitas das vítimas denunciaram o golpe. A major explica ainda como não perder dinheiro em golpes pelo WhatsApp: "sempre faça contato por telefone com a pessoa antes de enviar qualquer dinheiro", informa.
A estimativa do Ministério Público é que a quadrilha tenha movimentado cerca de R$ 10 mil por dia com os golpes. Por isso foi pedido a justiça bloqueio de R$ 1,8 milhão para o ressarcimento às vítimas.
